Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 2428, 20220304. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1380389

RESUMO

Introdução: Introdução: Diabetes mellitus tipo 2 é um importante e crescente problema de saúde para todos os países. Objetivo: Este trabalho visa avaliar a qualidade da evidência disponível sobre os fármacos inibidores de sódio-glicose 2 e agonistas de glucagon 1 em pessoas com diabetes mellitus e doença cardiovascular aterosclerótica Métodos: Realizou-se revisão integrativa utilizando as bases de dados MEDLINE via PubMed, Embase via Cochrane Library, Cochrane Library, LILACS via BVS. A pergunta de pesquisa foi estruturada da seguinte forma: população ­ pessoas com diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular estabelecida; intervenção ­ tratamento usual exceto insulina + inibidores de sódio-glicose 2 ou tratamento usual exceto insulina + agonistas de glucagon 1; controle - tratamento usual exceto insulina + placebo; desfecho ­ mortalidade geral, mortalidade por causas cardiovasculares, morbidade, efeitos adversos. Resultados: Selecionaram-se dois estudos sobre empagliflozina. Esse medicamento associado ao tratamento usual foi superior ao placebo associado ao tratamento usual no desfecho primário (HR 0,86; IC95% 0,74­0,99; p=0,04), na redução de hospitalização por insuficiência cardíaca (HR 0,65; IC95% 0,50­0,85; p=0,002), da mortalidade cardiovascular (HR 0,62; IC95% 0,49­0,77) e da mortalidade geral (HR 0,68; IC95% 0,57­0,82; p<0,001). No subgrupo de pessoas com diabetes que não usavam insulina, houve benefício com empagliflozina em relação ao desfecho primário (HR 0,79; IC95% 0,64­0,97; DR 2,5; NNT 40) e a mortes de causa cardiovascular (HR 0,61; IC95% 0,44­0,85; DR 2; NNT 49). Houve heterogeneidade entre os subgrupos com benefício de empagliflozina no desfecho primário apenas para aqueles com idade ³65 anos (p=0,01) e hemoglobina glicada <8,5 (p=0,01). Em relação às mortes por causas cardiovasculares, houve diferença (p=0,05) com o uso de empagliflozina reduzindo o risco somente no subgrupo com índice de massa corporal <30. Não houve diferença significativa em relação ao placebo para acidente vascular encefálico fatal e não fatal, tampouco no desfecho composto de acidente vascular encefálico debilitante não fatal e acidente vascular encefálico fatal (HR 0,81; IC95% 0,43­1,50; p=0,50). Houve mais pessoas acometidas por acidente vascular encefálico no grupo intervenção em que a hemoglobina glicada inicial era ≥8,5%, favorecendo o placebo (p=0,01). Conclusões: Os dados encontrados favorecem o benefício de utilizar esse medicamento no Sistema Único de Saúde em pessoas com doenças cardiovasculares. Entretanto, houve heterogeneidade entre grupos populacionais, o que pode ajudar a delinear estratégias de uso para esses medicamentos. São necessários mais estudos para avaliar qual seria o motivo de não haver benefício em desfechos cerebrovasculares isoladamente.


Introduction: Introduction: Type 2 diabetes mellitus is an important and growing health problem worldwide. Objective: This study aims to evaluate the quality of the evidence available on sodium-glucose cotransporter 2 inhibitors and glucagon-like peptide 1 agonists in people with diabetes mellitus and atherosclerotic cardiovascular disease. Methods: This integrative review was performed using the following databases: MEDLINE via PubMed, Embase via Cochrane Library, Cochrane Library, LILACS via VHL. The research question was structured as follows: population ­ people with type 2 diabetes mellitus and established cardiovascular disease; intervention ­ usual treatment, except insulin + sodium-glucose cotransporter 2 inhibitors or usual treatment, except insulin + and glucagon-like peptide 1 agonists; control ­ usual treatment, except insulin + placebo; outcome ­ overall mortality, mortality from cardiovascular causes, morbidity, adverse effects. Results: Two studies on empagliflozin were selected. This drug associated with the usual treatment was superior to placebo associated with the usual treatment in the primary outcome (hazard ratio ­ HR 0.86; 95% confidence interval ­ 95%CI 0.74­0.99; p=0.04), in reducing heart failure hospitalization (HR 0.65; 95%CI 0.50­0.85; p=0.002), in cardiovascular mortality (HR 0.62; 95%CI 0.49­0.77), and in overall mortality (HR 0.68; 95%CI 0.57­0.82; p<0.001). The subgroup of people with diabetes who were not on insulin benefited from using empagliflozin concerning the primary outcome (HR 0.79; 95%CI 0.64­0.97; risk difference ­ RD 2.5; number needed to treat ­ NNT 40) and cardiovascular mortality (HR 0.61; 95%CI 0.44­0.85; RD 2; NNT 49). The analysis of the subgroups showed heterogeneity. Participants aged 65 years or older (p=0.01) and those with glycated hemoglobin lower than 8.5 benefited from empagliflozin in the primary outcome. A difference (p=0.05) related to cardiovascular mortality was found, with the use of empagliflozin reducing the risk only in the subgroup with body mass index <30. No significant difference was identified with respect to placebo for fatal and nonfatal stroke nor for the composite outcome of nonfatal disabling stroke and fatal stroke (HR 0.81; 95%CI 0.43­1.50; p=0.50). More people had strokes in the intervention group in which the initial glycated hemoglobin was ≥8.5%, favoring placebo (p=0.01). Conclusions: The data found suggest the benefit of the Brazilian public health system using this drug in people with cardiovascular diseases. However, the population groups were heterogeneous, which may help outline strategies for using these medications. Further studies are necessary to assess why isolated cerebrovascular outcomes showed no benefit.


Introducción: Diabetes mellitus tipo 2 es un importante y creciente problema de salud para todos los países. Objetivo: Este trabajo busca evaluar la calidad de la evidencia disponible sobre los fármacos Inhibidores del Cotransportador de Sodio-Glucosa 2 y agonistas de Péptido 1 similar al glucagón en personas con diabetes mellitus y enfermedad cardiovascular aterosclerótica. Métodos: Se realizó revisión integrativa utilizando las bases de datos MEDLINE vía PubMed, Embase vía Cochrane Library, Cochrane Library, LILACS vía BVS. La pregunta de investigación fue estructurada de la siguiente manera: población ­ personas con diabetes mellitus tipo 2 y enfermedad cardiovascular establecida; intervención ­ tratamiento usual excepto insulina + inhibidores de sodium-glucose cotransporter-2 o tratamiento usual excepto insulina + agonistas de Péptido 1 similar al glucagón; control ­ tratamiento habitual excepto insulina + placebo; desenlace ­ mortalidad general, mortalidad por causas cardiovasculares, morbilidad, efectos adversos. Resultados: Se seleccionaron dos estudios sobre empagliflozina. Este medicamento asociado al tratamiento habitual fue superior al placebo asociado al tratamiento usual en el resultado primario (HR 0.86; IC95% 0.74­0.99; p=0,04), en la reducción de hospitalización por insuficiencia cardíaca (HR 0.65; IC95% 0.50­0.85; p=0.002), de la mortalidad cardiovascular (HR 0,62; IC95% 0,49­0,77) y de la mortalidad general (HR 0,68; IC95% 0,57­0,82; p=0,001). En el subgrupo de personas con diabetes que no usaban insulina, hubo beneficio con empagliflozina con relación al desenlace primario (HR 0.79; IC95% 0.64­0.97; DR 2.5; NNT 40) y a muertes de causa cardiovascular (HR 0.61; IC95% 0.44­0.85; DR 2; NNT 49). No hubo diferencia significativa con relación al placebo para accidentes cerebrovasculares fatal y no fatal, tampoco en el resultado compuesto de accidente cerebrovascular debilitante no fatal y fatal (HR 0.81; IC95% 0.43­1.50; p=0.50). Hubo más personas acometidas por accidente cerebrovascular en el grupo intervención en que la hemoglobina glicada inicial era un 8,5%, favoreciendo el placebo (p=0.01). Conclusión: Los datos encontrados favorecen el beneficio de utilizar ese medicamento en el Sistema Único de Salud en personas con enfermedad cardiovascular. Entretanto ha habido heterogeneidad entre los grupos de población, lo que puede ayudar a delinear qué estrategias de uso para estos medicamentos. Son necesarios más estudios para evaluar cuál sería el motivo de no haber beneficio en resultados cerebrovasculares aisladamente.


Assuntos
Doenças Cardiovasculares , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Peptídeo 1 Semelhante ao Glucagon , Inibidores do Transportador 2 de Sódio-Glicose
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 14(41): e1809, fev. 2019. ilus
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-986714

RESUMO

Objetivos: Elaborar infográficos para decisão compartilhada sobre o benefício e risco do uso de estatinas como prevenção primária em pacientes com alto risco cardiovascular. Métodos: A partir do "the NNT", que analisou o uso de estatinas para prevenção primária em pessoas de baixo risco cardiovascular a partir de meta-análises do US Preventive Services Task Force (USPSTF) e da Cochrane, buscou-se definir o balanço de risco e benefício dessa terapia na prevenção primária de pessoas com alto risco. Como o USPSTF e a Cochrane tinham 10 estudos primários diferentes incluídos em suas análises e populações com risco cardiovascular variável, foi realizada uma busca adicional por revisões sistemáticas e meta-análises publicadas desde a data da revisão Cochrane (dezembro de 2012) até outubro de 2017. Buscou-se no Medline via PubMed, na Biblioteca Virtual em Saúde, na Cochrane e no NHS Evidence por estudos de pessoas com risco cardiovascular estimado em 10 anos de mais de 10% com mais um fator de risco ou com mais de 20%, sem história de doença cardiovascular prévia, que comparassem o uso de estatina com placebo ou nenhum tratamento. Os desfechos deveriam ser a redução de doenças cardio e cerebrovasculares, da mortalidade cardiovascular ou geral e a ocorrência de eventos adversos. Resultados: Foram encontrados 225 estudos entre meta-análises e revisões sistemáticas elaboradas desde dezembro de 2012 até outubro de 2017. Foram excluídos 224 estudos por motivos diversos. Selecionou-se para elaboração do infográfico de benefícios o Statins for primary prevention, 2012, com população de 100% de diabéticos sem eventos cardiovasculares prévios com redução de risco absoluto (RRA) quanto a AVC fatal de 0,78 pontos percentuais/NNT 128 e Doenças Cardio/Cerebrovasculares RRA 2,6 pontos percentuais/NNT 39, cardiovascular. Quanto à redução de mortalidade geral (RR 0,79; IC95% 0,58-1,08) e revascularização (RR 0,74; IC 95% 0,55-1,00) não foi encontrada diferença estatística significante. Devido às limitações encontradas nas revisões sistemáticas avaliadas, não foi possível compilar dados, no formato de infográfico, sobre a incidência de diabetes e abandono de terapia. Assim, para elaboração da parte referente a danos, foi selecionado o ECR Aspen, com população de diabéticos de alto risco para desenvolvimento de eventos cardiovasculares, sem eventos prévios, quanto à mialgia com aumento do risco absoluto (ARA) de 1,43 pontos percentuais/NND 70 (RR 1,91; IC95% 1,03-3,53). Conclusão: Foi elaborado infográfico, com e sem uso de estatina, para desfechos cardiocerebrovasculares não fatais, AVC fatal, necessidade de revascularização, mortalidade geral e para ocorrência adversa de sintomas musculares. Esse instrumento pode ser utilizado na Atenção Primária durante o encontro clínico visando à tomada de decisão compartilhada, facilitando a compreensão dos riscos e benefícios do uso de estatina em pacientes de alto risco cardiovascular (RCV 10% com pelo menos um fator de risco adicional ou > 20 % em 10 anos), diabéticos, nos quais a prescrição de estatina seja cogitada


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Doenças Cardiovasculares , Transtornos Cerebrovasculares , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases , Tomada de Decisões
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 12(39): 1-14, jan.-dez. 2017. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-879091

RESUMO

Objetivo: Avaliar as evidências sobre eficácia e efeitos adversos dos relaxantes musculares de uso oral disponíveis no Brasil para espasticidade, condições musculoesqueléticas, fibromialgia e cefaleia tensional. Métodos: Realizou-se uma revisão da literatura a partir de revisões sistemáticas publicadas no Medline, BVS, biblioteca Cochrane e National Institute for Health and Care Excellence (NICE) até dezembro de 2016, que avaliaram os fármacos considerados relaxantes musculares pela Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) e disponíveis no Brasil na forma oral: ciclobenzaprina, tizanidina, carisoprodol, orfenadrina e baclofeno. Resultados: Foram identificados 20 estudos, sendo 17 revisões sistemáticas e três meta-análises. As evidências de eficácia dos relaxantes musculares consistem principalmente em estudos com concepção metodológica ruim. Estudos de comparação não mostraram que um relaxante muscular esquelético seja superior a outro. Ciclobenzaprina demonstrou eficácia em condições musculoesqueléticas, como dor miofascial mandibular, fibromialgia e dor lombar. Na fibromialgia, demonstrou benefício na melhora geral e no sono. No manejo da dor lombar, a ciclobenzaprina mostrou efeito modesto, mais presente nos quatro primeiros dias. Carisoprodol na dor lombar baixa não parece ter diferença de ciclobenzaprina, mas esse medicamento pode causar dependência. Baclofeno e tizanidina parecem ser eficazes em comparação com placebo e equivalentes em doentes com espasticidade. Conclusões: Os relaxantes musculares em geral, comparados a placebo ou entre si, apresentaram poucas evidências com estatística significante. Portanto, a seleção do medicamento deve ser baseada no perfil de efeitos adversos, preferência do paciente, potencial de abuso, potencial de interação com outros medicamentos, custo e outras características dos fármacos.


Objective: To evaluate the evidence on the efficacy and adverse effects of oral muscle relaxants available in Brazil for spasticity, musculoskeletal conditions, fibromyalgia and tension headache. Methods: A literature review assessment was carried out based on systematic reviews published in the Medline, Virtual Health Library (VHL), Cochrane Library and National Institute for Health and Care Excellence (NICE) up to December 2016, that evaluated the drugs considered to be muscle relaxants by Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) and available in Brazil in oral form: cyclobenzaprine, tizanidine, carisoprodol, orphenadrine and baclofen. Results: Twenty studies were identified, 17 of which were systematic reviews and three meta-analyzes. Evidence on the efficacy of muscle relaxants consists mainly of studies with poor methodological design. Comparison studies have not shown that one skeletal muscle relaxant is superior to another. Cyclobenzaprine demonstrated efficacy in musculoskeletal conditions, such as myofascial mandibular pain, fibromyalgia and low back pain. In fibromyalgia, it has shown benefit in overall improvement and sleep. In the management of low back pain, cyclobenzaprine showed modest effect, more present in the first four days. Carisoprodol in low back pain does not appear to have difference for cyclobenzaprine but this drug may cause dependence. Baclofen and tizanidine appear to be efficacious compared to placebo and equivalent in patients with spasticity. Conclusions: Muscle relaxants in general compared to placebo or to each other showed little evidence with significant statistics. Therefore the drug selection should be based on the profile of adverse effects, patient preference, potential of abuse, potential of interaction with other drugs, cost and other characteristics of the drugs.


Objetivo: Evaluar las evidencias sobre eficacia y efectos adversos de los relajantes musculares de uso oral disponibles en Brasil para espasticidad, condiciones musculoesqueléticas, fibromialgia y cefalea tensional. Métodos: Se realizó una revisión de literatura a través de las revisiones sistemáticas publicadas en Medline, BVS, Cochrane Library y en el National Institute for Health and Care Excellence (NICE), hasta diciembre de 2016, que evaluó los fármacos considerados relajantes musculares por la Anatomical Therapeutic Chemical (ATC) y disponible en Brasil en forma oral: ciclobenzaprina, tizanidina, carisoprodol, orfenadrina y baclofeno. Resultados: Se identificaron 20 estudios, de los cuales 17 son revisiones sistemáticas y tres meta-análisis. La evidência de la eficácia de los relajantes musculares se compone principalmente de estudios de un mala concepción metodológica. Los estudios de comparación no mostraron que un relajante muscular esquelético es superior a otro. La ciclobenzaprina ha demostrado eficacia en los trastornos musculoesqueléticos, como dolor miofascial mandibular, fibromialgia y dolor lumbar. En la fibromialgia, demostró un beneficio en la mejora general y el sueño. En el tratamiento del dolor lumbar, ciclobenzaprina mostró efecto modesto, más presente en los primeros cuatro días. El carisoprodol, en el dolor lumbar, no parece tener diferencia de la ciclobenzaprina, pero este fármaco puede causar dependencia. El baclofeno y la tizanidina parecen ser eficaces en comparación con placebo y equivalentes en pacientes con espasticidad. Conclusiones: Los relajantes musculares en general en comparación con placebo o entre sí mostraron poca evidencia con estadísticas significativas. Por lo tanto, la selección de los medicamentos debe basarse en el perfil de efectos adversos, la preferencia del paciente, el potencial de abuso, el potencial de la interacción con otros medicamentos, costo y otras características de los fármacos.


Assuntos
Humanos , Assistência Ambulatorial , Avaliação de Resultado de Intervenções Terapêuticas , Fármacos Neuromusculares , Fibromialgia , Espasticidade Muscular , Cefaleia do Tipo Tensional
4.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 9(31): 149-158, abr./jun. 2014. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-879278

RESUMO

Objetivo: o objetivo desta avaliação de tecnologia em saúde foi analisar as evidências sobre tratamentos clínicos conservadores para doença hemorroidária utilizáveis na Atenção Primária à Saúde. Métodos: buscou-se no Embase, LILACS e MEDLINE via Pubmed por meta-análises, revisões sistemáticas e ensaios clínicos controlados e aleatorizados, publicados até dezembro de 2012, sem limite de linguagem. Os estudos deveriam avaliar os efeitos dos tratamentos clínicos conservadores (fibras ou laxantes, flavonoides, analgésicos, corticosteroides, banhos de assento ou pomadas de nitroglicerina) comparados a placebo ou entre si. Os desfechos considerados foram: melhora global dos sintomas, sangramento, prurido, dor, prolapso e efeitos adversos. Resultados: uma meta-análise demonstrou que fibras promovem melhora global dos sintomas e do sangramento e diminuem a recorrência após procedimentos ambulatoriais. Três meta-análises mostraram a eficácia de flavonoides para sangramento agudo e pós-operatório, melhora global dos sintomas, exsudação perianal e recorrência após episódio agudo. Não houve diferença estatística para prurido, dor, prolapso ou efeitos adversos nos dois casos. Flavonoides do tipo rutosídeos reduziram sintomas em gestantes, apesar da insuficiência dos dados para comprovar sua segurança. Não foram encontrados estudos que preenchessem os critérios de seleção para os demais tipos de tratamento. Conclusões: fibras ou flavonoides orais podem ser utilizados na atenção primária para a melhora global dos sintomas e sangramento na doença hemorroidária graus I e II; para paciente grau III que não deseje se submeter a procedimento ambulatorial; e no pós-operatório. Ensaios clínicos controlados e aleatorizados com qualidade metodológica adequada são necessários para confirmar estes resultados.


Objective: The objective of this health technology assessment was to analyse the evidence on conservative clinical treatments for haemorrhoids usable in Primary Health Care. Methods: We searched in Embase, LILACS and MEDLINE through Pubmed for meta-analyses, systematic reviews and randomized controlled trials published until December 2012, without limits of language. Studies should evaluate the effects of conservative medical treatments (fibres or laxatives, flavonoids, analgesics, corticosteroids, sitz baths or nitro-glycerine ointments) compared to placebo or each other. The outcomes considered were overall symptom improvement, bleeding, itching, pain, prolapse and adverse effects. Results: One meta-analysis showed that fibres promote overall improvement of symptoms and bleeding; and decrease recurrence after outpatient procedures. Three meta-analyses showed efficacy of flavonoids for acute and postoperative bleeding, overall symptom improvement, perianal discharge and recurrence after acute episode. There was no statistical difference for itching, pain, prolapse, or adverse effects in both cases. Rutosides, a type of flavonoid, reduced symptoms in pregnant women, despite the insufficiency of data to prove its safety. No studies were found on other types of treatment that met the selection criteria. Conclusions: In Primary Health Care, oral fibres or flavonoids can be used to improve overall symptoms and bleeding in haemorrhoid patients at grades I and II; to patient grade III who does not wish to undergo outpatient procedure; and postoperatively. Randomized controlled trials with adequate methodological quality are needed to confirm these results.


Objetivo: el objetivo de esta evaluación de tecnología sanitaria es analizar la evidencia sobre tratamientos clínicos conservadores para las hemorroides utilizables en la atención primaria de la salud. Métodos: se buscó en Embase, LILACS y MEDLINE a través de Pubmed por metanálisis, revisiones sistemáticas, y ensayos clínicos controlados y aleatorizados publicados hasta diciembre de 2012, en todos los idiomas. Los estudios deberían evaluar los efectos de los tratamientos clínicos conservadores (fibras o laxantes, flavonoides, analgésicos, cortico esteroides, baños de asiento o ungüentos de nitroglicerina) comparándolos con placebo o entre sí. Los resultados que se consideraron fueron: mejora general de los síntomas, sangrado, picazón, dolor, prolapso y efectos adversos. Resultados: un metanálisis demostró que las fibras promueven una mejora general de los síntomas y del sangrado, y disminuyen la recaída tras los procedimientos ambulatorios. Tres metanálisis mostraron la eficacia de los flavonoides para la hemorragia aguda y el postoperatorio, mejora general de los síntomas, exudación perianal y recaída después del episodio agudo. No hubo diferencia estadística para picazón, dolor, prolapso, o efectos adversos en ambos casos. Los flavonoides del tipo rutosídeos redujeron los síntomas en las gestantes, a pesar de la falta de datos para demostrar su seguridad. No se encontraron estudios que cumplieran con los criterios de selección para otros tipos de tratamiento. Conclusiones: las fibras o flavonoides orales pueden ser utilizados en la atención primaria para una mejora global de los síntomas y del sangrado en las hemorroides de grado I y II; en paciente grado III que no quiera someterse a procedimiento ambulatorio; y en el postoperatorio. Se necesitan ensayos clínicos controlados y aleatorizados con una calidad metodológica adecuada para confirmar estos resultados.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Avaliação da Tecnologia Biomédica , Terapêutica , Hemorroidas
5.
In. Osorio-de-Castro, Claudia Garcia Serpa; Luiza, Vera Lucia; Castilho, Selma Rodrigues de; Oliveira, Maria Auxiliadora; Jaramillo, Nelly Marin. Assistência farmacêutica: gestão e prática para profissionais da saúde. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2014. p.399-406.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-736643
6.
Recurso educacional aberto em Português | CVSP - Brasil | ID: una-10813

RESUMO

A videoaula explana sobre o disgnóstico diferencial para a origem dos sintomas psicóticos. Apresenta os principais exames para diferenciar os sintomas psicóticos de origem orgânica daqueles devido aos transtornos mentais.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Saúde da Família , Educação em Saúde , Promoção da Saúde , Saúde Mental , Transtornos Psicóticos , Diagnóstico Diferencial , Assistência Integral à Saúde , Esquizofrenia
7.
Recurso educacional aberto em Português | CVSP - Brasil | ID: una-10816

RESUMO

O vídeo explana sobre o tratamento da esquizofrenia, que envolve educação em saúde, avaliação inicial, escolha do medicamento e dosagem recomendada.


Assuntos
Saúde Mental , Equipe de Assistência ao Paciente , Assistência Integral à Saúde , Esquizofrenia , Educação em Saúde , Antipsicóticos , Atenção Primária à Saúde , Saúde da Família , Acesso aos Serviços de Saúde , Cooperação e Adesão ao Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...